Please use this identifier to cite or link to this item:
http://191.252.194.60:8080/handle/fdv/582
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
---|---|---|
dc.contributor.advisor1 | Siqueira, Carolina Bastos de | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/2058624892342157 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Alvarenga, Lorena Alves de | - |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/0202064311678071 | pt_BR |
dc.creator | Schneider, Laura Rosenberg | - |
dc.creator.Lattes | http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do;jsessionid=95654C3AE45E32FD2C52F6D4CA8CFA7A.jb_buscacv_220-1 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-03-25T16:57:10Z | - |
dc.date.available | 2019-03-14 | - |
dc.date.available | 2019-03-25T16:57:10Z | - |
dc.date.issued | 2018-12-13 | - |
dc.identifier.citation | SCHNEIDER, Laura Rosenberg. A licença paternidade sob a perspectiva da divisão sexual do trabalho. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) – Faculdade de Direito de Vitória, Vitória, 2018. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://191.252.194.60:8080/handle/fdv/582 | - |
dc.description.abstract | A partir da década de 1970, ocorreu uma grande feminização do mercado de trabalho brasileiro e mundial, por meio da qual as mulheres foram submetidas a condições precárias de trabalho, sem deixarem de atuar como principais responsáveis pelas tarefas domésticas e pela família, gerando a dupla jornada de trabalho. A divisão sexual do trabalho está diretamente relacionada a este cenário, visto que as mulheres são majoritariamente responsáveis pelo “trabalho reprodutivo”, realizado no âmbito doméstico, enquanto os homens são maioria no “trabalho produtivo”, realizado na esfera pública. Ainda que a sociedade pareça acreditar que as mulheres têm algum tipo de instinto maternal que as tornem mais adequadas para o trabalho reprodutivo, não há fundamento científico que corrobore tal ideia. Em função da difusão destes valores, às mulheres é conferida a obrigação de tirar a licença pós-parto enquanto os homens voltam a trabalhar após o nascimento da criança. Tal cenário levou à criação de uma série de barreiras culturais e legislativas que aumentaram continuamente a divisão desigual dos deveres trabalhistas e familiares entre homens e mulheres. Exemplo disso é a disparidade entre licença paternidade, de 5 dias pagos, e licença maternidade, de 120 dias. Acredita-se que a diferença no período de licença pós-parto concedido aos homens e às mulheres seja um dos fatores que geram discriminação com base de gênero no mercado de trabalho. Contramedidas adotadas em outros países a fim de combater tal desequilíbrio incluem licenças maternidade e paternidade maiores, ou licença parental. Da mesma forma, a UNICEF acredita que o básico para uma boa política seria seis meses de licença maternidade e quatro semanas de licença paternidade pagas. Diante disso, analisando os indicadores de desigualdade de gênero em países nos quais a licença pós-parto é melhor dividida entre os pais, busca-se compreender se o aumento da licença paternidade pode ajudar na efetivação da igualdade de gênero no mercado de trabalho. | pt_BR |
dc.description.resumo | A partir da década de 1970, ocorreu uma grande feminização do mercado de trabalho brasileiro e mundial, por meio da qual as mulheres foram submetidas a condições precárias de trabalho, sem deixarem de atuar como principais responsáveis pelas tarefas domésticas e pela família, gerando a dupla jornada de trabalho. A divisão sexual do trabalho está diretamente relacionada a este cenário, visto que as mulheres são majoritariamente responsáveis pelo “trabalho reprodutivo”, realizado no âmbito doméstico, enquanto os homens são maioria no “trabalho produtivo”, realizado na esfera pública. Ainda que a sociedade pareça acreditar que as mulheres têm algum tipo de instinto maternal que as tornem mais adequadas para o trabalho reprodutivo, não há fundamento científico que corrobore tal ideia. Em função da difusão destes valores, às mulheres é conferida a obrigação de tirar a licença pós-parto enquanto os homens voltam a trabalhar após o nascimento da criança. Tal cenário levou à criação de uma série de barreiras culturais e legislativas que aumentaram continuamente a divisão desigual dos deveres trabalhistas e familiares entre homens e mulheres. Exemplo disso é a disparidade entre licença paternidade, de 5 dias pagos, e licença maternidade, de 120 dias. Acredita-se que a diferença no período de licença pós-parto concedido aos homens e às mulheres seja um dos fatores que geram discriminação com base de gênero no mercado de trabalho. Contramedidas adotadas em outros países a fim de combater tal desequilíbrio incluem licenças maternidade e paternidade maiores, ou licença parental. Da mesma forma, a UNICEF acredita que o básico para uma boa política seria seis meses de licença maternidade e quatro semanas de licença paternidade pagas. Diante disso, analisando os indicadores de desigualdade de gênero em países nos quais a licença pós-parto é melhor dividida entre os pais, busca-se compreender se o aumento da licença paternidade pode ajudar na efetivação da igualdade de gênero no mercado de trabalho. | pt_BR |
dc.description.provenance | Submitted by Suelen Santos (suelen@fdv.br) on 2019-03-14T12:05:55Z No. of bitstreams: 1 LAURA ROSENBERG SCHNEIDER.pdf: 1030377 bytes, checksum: 85ce8a43f47d24dc2c1327bf8ab24b68 (MD5) | en |
dc.description.provenance | Rejected by Ana Paula Galdino (repositorio@fdv.br), reason: Abstract não foi traduzido para o inglês Ausência de referências on 2019-03-14T14:09:03Z (GMT) | en |
dc.description.provenance | Submitted by Suelen Santos (suelen@fdv.br) on 2019-03-15T13:45:37Z No. of bitstreams: 1 LAURA ROSENBERG SCHNEIDER.pdf: 1030377 bytes, checksum: 85ce8a43f47d24dc2c1327bf8ab24b68 (MD5) | en |
dc.description.provenance | Rejected by Ana Paula Galdino (repositorio@fdv.br), reason: Ausência de referências on 2019-03-15T22:14:33Z (GMT) | en |
dc.description.provenance | Submitted by Suelen Santos (suelen@fdv.br) on 2019-03-20T15:03:09Z No. of bitstreams: 1 LAURA ROSENBERG SCHNEIDER.pdf: 1030377 bytes, checksum: 85ce8a43f47d24dc2c1327bf8ab24b68 (MD5) | en |
dc.description.provenance | Rejected by Ana Paula Galdino (repositorio@fdv.br), reason: Ausência de referências on 2019-03-21T17:47:44Z (GMT) | en |
dc.description.provenance | Submitted by Suelen Santos (suelen@fdv.br) on 2019-03-22T14:03:04Z No. of bitstreams: 1 LAURA ROSENBERG SCHNEIDER.pdf: 1030377 bytes, checksum: 85ce8a43f47d24dc2c1327bf8ab24b68 (MD5) | en |
dc.description.provenance | Approved for entry into archive by Ana Paula Galdino (repositorio@fdv.br) on 2019-03-25T16:57:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 LAURA ROSENBERG SCHNEIDER.pdf: 1030377 bytes, checksum: 85ce8a43f47d24dc2c1327bf8ab24b68 (MD5) | en |
dc.description.provenance | Made available in DSpace on 2019-03-25T16:57:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LAURA ROSENBERG SCHNEIDER.pdf: 1030377 bytes, checksum: 85ce8a43f47d24dc2c1327bf8ab24b68 (MD5) Previous issue date: 2018-12-13 | en |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Faculdade de Direito de Vitoria | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | FDV | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Licença pós-parto | pt_BR |
dc.subject | Divisão sexual do trabalho | pt_BR |
dc.subject | Desigualdade de gênero no mercado de trabalho | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO | pt_BR |
dc.title | A licença paternidade sob a perspectiva da divisão sexual do trabalho | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
Appears in Collections: | Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
LAURA ROSENBERG SCHNEIDER.pdf | 1.01 MB | Adobe PDF | View/Open |
This item is licensed under a Creative Commons License