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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Saúde mental dos estudantes universitários: qual sua relação com os processos de violência simbólica exercidos pelas instituições de ensino e com a luta pelo reconhecimento dos discentes no ambiente acadêmico?
Autor(es): Latorre, Ana Clara de Oliveira
Primeiro Orientador: Fittipaldi, Paula Ferraço
metadata.dc.contributor.referee1: Andrade, Thais Machado de
Resumo: Se contrapondo a ideia de Paulo Freire, que entende a educação como libertadora, Pierre Bourdieu e Passeron construíram uma teoria de ensino pautada na violência simbólica, entendendo a educação como um mecanismo de dominação e transmissão do conhecimento e dos ideais das classes dominantes pelas autoridades pedagógicas para a nova geração, fenômeno que acabará sempre por garantir que os ideais das classes hegemônicas da sociedade se perpetuem. Ainda se insere a este cenário a teoria do reconhecimento proposta por Charles Taylor e Axel Honneth, que propõe a construção da identidade do indivíduo a partir do reconhecimento de si próprio e do outro, na forma da tipologia progressiva do reconhecimento e suas respectivas violações, sendo que tal ideia, ao ser inserida em uma análise do adoecimento mental dos estudantes universitários permite verificar que suas lutas constantes em desenvolver um perfil universitário pode acabar desenvolvendo neles doenças psicopatológicas, como ansiedade e depressão. Nesse contexto, tendo em vista que a Constituição Federal de 1988 estabelece a educação como um direito fundamental (arts. 6º e 205 a 214) e positiva a dignidade da pessoa humana como fundamento do Estado Democrático de Direito brasileiro (art. 1º), faz-se necessário analisar os impactos exercidos pelas instituições de ensino na vida dos estudantes, objetivando estabelecer uma relação entre o adoecimento mental precoce destes últimos e os processos de violência simbólica exercidos pela pelas primeiras, tendo por base a constante luta por reconhecimento dos discentes no ambiente acadêmico.
Abstract: Contrary to the idea of ​​Paulo Freire, who understands education as liberating, Pierre Bourdieu and Passeron constructed a teaching theory based on symbolic violence, understanding education as a mechanism of domination and transmission of knowledge and ideals of the ruling classes by the pedagogical authorities for the new generation, a phenomenon that will always ensure that the ideals of the hegemonic classes of society are perpetuated. The theory of recognition proposed by Charles Taylor and Axel Honneth, which proposes the construction of the identity of the individual from the recognition of himself and of the other, in the form of the progressive typology of recognition and their respective violations, is also included in this scenario. that this idea, when inserted in an analysis of the mental illness of the university students allows to verify that their constant struggles in developing a university profile can end up developing in them psychopathological diseases, like anxiety and depression. In this context, since the Federal Constitution of 1988 establishes education as a fundamental right (articles 6 and 205 to 214) and affirms the dignity of the human person as the foundation of the Brazilian Democratic State of Law (article 1), it makes it is necessary to analyze the impact exerted by educational institutions on students' lives, aiming to establish a relationship between the early mental illness of the latter and the processes of symbolic violence exercised by the former, based on the constant struggle for recognition of students in the environment academic.
Palavras-chave: Violência simbólica
Teoria do reconhecimento
Adoecimento mental
Direito à educação
Dignidade da pessoa humana
CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Faculdade de Direito de Vitoria
Sigla da Instituição: FDV
metadata.dc.publisher.department: Departamento 1
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://191.252.194.60:8080/handle/fdv/291
Data do documento: 10-Jul-2018
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