Please use this identifier to cite or link to this item:
http://191.252.194.60:8080/handle/fdv/1824
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
---|---|---|
dc.contributor.advisor1 | Moreira, Nelson Camatta | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/2535094687665916 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Bussinguer, Elda Coelho de Azevedo | - |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/8933361259561564 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Francischetto, Gilsilene Passon Picoretti | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/3383944246681351 | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Forde, Gustavo Henrique Araújo | - |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/3493324457073231 | pt_BR |
dc.creator | Oliveira, Júlio Tácio Andrade Lopes de | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/9423391005996659 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-03-06T19:42:04Z | - |
dc.date.available | 2025-03-06 | - |
dc.date.available | 2025-03-06T19:42:04Z | - |
dc.date.issued | 2023-08-25 | - |
dc.identifier.citation | OLIVEIRA, Júlio Tácio Andrade Lopes de. Torto arado e corpo curvado: por um constitucionalismo costurado à terra como condição de efetividade do direito fundamental ao território quilombola. Orientador: Nelson Camatta Moreira. 2023. 158 f. Dissertação (Mestrado em Direitos e Garantias Fundamentais) - Programa de Pós-Graduação em Direitos e Garantias Fundamentais, Faculdade de Direito de Vitória, Vitória, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://191.252.194.60:8080/handle/fdv/1824 | - |
dc.description.abstract | This dissertation analyzes the reasons that explain the (in)effectiveness, on the part of the Brazilian State, of guaranteeing the fundamental right to the territory, as a fulfillment of the commitment of historical reparation with the quilombolas assumed in the Federal Constitution of 1988, relating this situation to the official narratives in the History of Brazil. An institutional discourse prevails in Brazil that reproduces an image of the quilombo petrified in the past, distorted by racist stereotypes, and committed only to an exclusivist, individualistic, and negotiating model of territory. This perspective is confirmed when we analyze, critically, the expedients that the State uses so that this racist and asymmetric discourse can concretely increase the vulnerability of quilombola communities in Brazil. Thus, it seems important to situate coloniality as a constitutive face of Modernity, to unveil the ideologized institutional discursiveness and identify the contemporary modern technologies that represent today the continued historical murder of the quilombolas. The deconfiguration of the alienating discourse will make it possible to emerge, from the account of the oppressed, the historical experience and trajectory of the quilombos, which, by articulating the struggles for rights to territoriality, broadens the concept of rights such as property, freedom, and equality, contributing to the sizing of an effectively Brazilian constitutionalism. To this end, the dialectical and historical materialist method is used, due to its suitability for confronting concrete reality with idealistic conceptions that do not match reality. As a theoretical reference to face the problem, it adopts Walter Benjamin and Achille Mbembe, along with the Brazilian authors Beatriz Nascimento and Abdias Nascimento, with the contributions of the literary work "Torto Arado", by Itamar Vieira Júnior, an important methodological contribution to discuss the black quilombola agencies from the narratives about the formation of territorial bonds built around family relations, the relationship with the land and through memory. From these bases, it is observed, in Brazil, the existence of a Necropolitical State, which disrupts the implementation of the territorial public policy inserted in art. 68 of the ADCT and others, so necessary to these communities. It is necessary to understand who the quilombolas are in Brazil, both in their experiences of suffering and in the development of their ancestry. The quilombos open indispensable conditions for the construction of a project for an emancipating Brazil in the present, historically situated and committed to confronting the wounds of the past. | pt_BR |
dc.description.resumo | Esta dissertação analisa as razões que explicam a (in)efetividade, por parte do Estado brasileiro, de garantir o direito fundamental ao território, como cumprimento do compromisso de reparação histórica com os quilombolas assumido na Constituição Federal de 1988, relacionando tal situação com as narrativas oficiais na História do Brasil. Prepondera no Brasil uma discursividade institucional que reproduz uma imagem do quilombo petrificada no passado, deturpada por estereótipos racistas e comprometida apenas com um modelo exclusivista, individual e negocial de território. Essa perspectiva é constatada ao se analisarem, de forma crítica, os expedientes de que o Estado se utiliza para fazer com que essa discursividade racista e assimétrica consiga, concretamente, potencializar a situação de vulnerabilidade das comunidades quilombolas no Brasil. Assim, afigura-se importante situar a colonialidade como face constitutiva da Modernidade, de modo a descortinar a discursividade institucional ideologizada e identificar as tecnologias modernas contemporâneas que representam hoje o assassínio histórico continuado dos quilombolas. A desconfiguração do discurso alienante possibilitará emergir, a partir do relato dos oprimidos, a experiência e trajetória histórica dos quilombos, que, ao articular as lutas por direitos à territorialidade, alarga a concepção de direitos como o de propriedade, liberdade e igualdade, contribuindo para o dimensionamento de um constitucionalismo efetivamente brasileiro. Para tanto, vale-se do método materialista histórico-dialético, em razão de sua adequação para confrontar a realidade concreta com as concepções idealistas que não condizem com o real. Como referencial teórico, adota Walter Benjamin e Achille Mbembe, friccionados aos autores brasileiros Beatriz Nascimento e Abdias Nascimento, com as contribuições da obra literária “Torto Arado”, de Itamar Vieira Júnior, importante aporte metodológico para discutir as agências negras quilombolas a partir das narrativas sobre a formação dos vínculos territoriais construídos em volta das relações familiares, da relação com a terra e por intermédio da memória. A partir dessas bases, observa-se, no Brasil, a existência de um Estado Necropolítico, que transtorna a implementação da política pública territorial inserta no art. 68 do ADCT e de outras, tão necessárias à essas comunidades. É preciso entender quem são os quilombolas no Brasil, tanto nas experiências de sofrimento quanto no desenvolvimento de sua ancestralidade. Os quilombos abrem condições indispensáveis para se construir um projeto emancipador brasileiro no presente, situado historicamente e comprometido com o enfrentamento das feridas do passado. | pt_BR |
dc.description.provenance | Submitted by Ana Paula Galdino (repositorio@fdv.br) on 2025-03-06T19:41:39Z No. of bitstreams: 1 Júlio Tácio Andrade Lopes de Oliveira.pdf: 2328920 bytes, checksum: 75f1da42796ff11a3d3f52ec1c468006 (MD5) | en |
dc.description.provenance | Approved for entry into archive by Ana Paula Galdino (repositorio@fdv.br) on 2025-03-06T19:42:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Júlio Tácio Andrade Lopes de Oliveira.pdf: 2328920 bytes, checksum: 75f1da42796ff11a3d3f52ec1c468006 (MD5) | en |
dc.description.provenance | Made available in DSpace on 2025-03-06T19:42:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Júlio Tácio Andrade Lopes de Oliveira.pdf: 2328920 bytes, checksum: 75f1da42796ff11a3d3f52ec1c468006 (MD5) Previous issue date: 2023-08-25 | en |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Faculdade de Direito de Vitoria | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Departamento 1 | pt_BR |
dc.publisher.program | PPG1 | pt_BR |
dc.publisher.initials | FDV | pt_BR |
dc.relation.references | AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua I. Tradução de Henrique Burigo. 2. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002. AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. Tradução de Iraci D. Poleti. São Paulo: Boitempo, 2004. ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Cia. das Letras, 2000. ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Terras de Preto, Terras de Santo e Terras de Índio – Uso Comum e Conflito. Revista do NAEA, UFPA, 1989. ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Terra de quilombo, terras indígenas, “babaçuais livre”, “castanhais do povo”, faixinais e fundos de pasto: terras tradicionalmente ocupadas. 2. ed. Manaus: PGSCA-UFAM, 2008. ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. Tradução de Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. ARENDT, Hannah. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994. ARRUTI, José Maurício. Mocambo: antropologia e história no processo de formação quilombola. Bauru: Edusc, 2005. ARRUTI, José Maurício. Políticas públicas para quilombos: terra, saúde e educação. In: PAULA, Marilene de; HERINGER, Rosana (Orgs.). Caminhos convergentes: estado e sociedade na superação das desigualdades raciais no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Heirinch Boll, ActionAid, 2009. ATLAS OBSERVATÓRIO QUILOMBOLA. Estatística. 2023. Disponível em: https://kn.org.br/atlasquilombola/estatistica. Acesso em: 12 maio 2023. AZEVEDO, Célia Maria Marinho. Onda negra, medo branco: o negro no imaginário das elites século XIX. 2. ed. São Paulo: Annablume, 2004. BANAGGIA, Gabriel. As forças do jarê: movimento e criatividade na religião de matriz africana da Chapada Diamantina. 2013. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013. BARCELOS, Silvânio. Paternalismo: uma maldita herança da escravidão. Mato Grosso: Clube dos Autores, 2015. BARRETO, Vicente. A ideologia no processo da independência do Brasil (1789- 1824). Brasília: Centro de Documentação e Informação, 1973. 134 BARROS, Surya Pombo de. Escravos, libertos, filhos de africanos livres, não livres, pretos, ingênuos: negros nas legislações educacionais do XIX. Educação e Pesquisa, v. 42, n. 3, p. 591–605, jul. 2016. BASTIDE, Roger. As religiões africanas no Brasil: contribuição a uma sociologia das interpenetrações de civilizações. Tradução de Maria Eloisa Capellato e Olívia Krähenbüehl. São Paulo: Pioneira, 1989. BELLO, E.; BERCOVICI, G.; LIMA, M. M. B. O fim das ilusões constitucionais de 1988?. Revista Direito e Práxis, v. 10, n. 3, p. 1769-1811, jul. 2019. BENEDETTI, Adriane Cristina. Entre avanços e bloqueios: uma análise da política de titulação de territórios quilombolas. Estudos Sociedade e Agricultura, Rio de Janeiro, v. 29, n. 3, p. 699-726, out. 2021. DOI: https://doi.org/10.36920/esa-v29n3-8. BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de história. In: BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas. v. 1. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sergio Paulo Rouanet. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994a. BENJAMIN, Walter. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas. v. 1. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sergio Paulo Rouanet. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994b. BENJAMIN, Walter. Teoria do conhecimento, teoria do progresso. In: BENJAMIN, Walter. Passagens. Tradução de Irene Aron e Cleonice Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009. BERCOVICI, Gilberto. A função social da propriedade. In: Constituição econômica e desenvolvimento, uma leitura a partir da Constituição de 1988. São Paulo: Malheiros, 2005. BERCOVICI, Gilberto. O estado de exceção econômico e a periferia do capitalismo. Pensar, Fortaleza, 2006, v. fev. 2006, p. 95-99. Disponível em: https://ojs.unifor.br/rpen/article/view/780. Acesso em: 21 maio 2023. BERCOVIVI, Gilberto. A Constituição dirigente e a crise da teoria da constituição. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de Souza; BERCOVICI, Gilberto; MORAES FILHO, José Filomeno de; LIMA, Martônio Mont’Alverne Barreto. Teoria da constituição: estudos sobre o lugar da política no direito constitucional. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2003. BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; e GROSFOGUEL, Ramón. Introdução: decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; e GROSFOGUEL, Ramón (Orgs). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. 135 BERNARDINO-COSTA, Joaze. Decolonialidade, Atlântico Negro e intelectuais negros brasileiros: em busca de um diálogo horizontal. Sociedade e Estado, v. 33, 2018. BERTÚLIO, Dora Lucia de Lima. Direito e relações raciais: uma introdução crítica ao racismo. Dissertação (Mestrado em Direito) – Centro de Ciências Jurídicas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1989. BEVERNAGE, Berber. História, memória e violência de Estado: tempo e justiça. Tradução de André Ramos, Guilherme Bianchi. Serra: Editora Milfontes; Mariana: SBTHH, 2018. BRASIL. Constituição (1824). Constituição Política do Império do Brazil, de 25 de março de 1824. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao24.htm. Acesso em: 29 jun. 2022. BRASIL. Constituição (1891). Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro, 1891. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm. Acesso em: 05 mar. 2023. BRASIL. Mensagem presidencial nº 370, de 13 de maio de 2002. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/VETO_TOTAL/2002/Mv370-02.htm. Acesso em: 13 maio 2023. BRASIL. Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003. Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4887.htm. Acesso em: 05 jan. 2023. BRASIL. Decreto nº 5.051, de 19 de abril de 2004. Promulga a Convenção no 169 da Organização Internacional do Trabalho - OIT sobre Povos Indígenas e Tribais. 2004. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2004/decreto/d5051.htm. Acesso em: 19 jan. 2023. BRASIL. Decreto nº 8.865, de 29 de setembro de 2016. Transfere a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário para a Casa Civil da Presidência da República e dispõe sobre a vinculação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA. 2016. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/d8865.htm. Acesso em: 05 jan. 2023. BRASIL. Decreto nº 10.252, de 20 de fevereiro de 2020. Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - Incra, e remaneja cargos em comissão e funções de confiança. 2020a. Disponível em: 136 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/decreto/d10252.htm. Acesso em: 09 jan. 2023. BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 2.633, de 12 de maio de 2020. Altera a Lei n° 11.952, de 25 de junho de 2009, que dispõe sobre a regularização fundiária das ocupações incidentes em terras situadas em áreas da União; a Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993, que institui normas para licitações e contratos da administração pública; a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos; a fim de ampliar o alcance da regularização fundiária e dar outras providências. Brasília: Câmara dos Deputados, 2020b. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=225258 9. Acesso em: 05 jan. 2023. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria Conjunta nº 01, de 02 de dezembro de 2020. Institui o Programa Titula Brasil e dispõe sobre seus objetivos e forma de implementação. Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2020c. Disponível em: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/conjurnormas/index.php/PORTARIA_CONJUN TA_N%C2%BA_1,_DE_2_DE_DEZEMBRO_DE_2020. Acesso em: 05 jan. 2023. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 105, de 29 de janeiro de 2021. Regulamenta os procedimentos para a celebração de parcerias com os municípios e implementação dos Núcleos Municipais de Regularização Fundiária - NMRF para a execução do Programa Titula Brasil. Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2021. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-105-de-29-de-janeiro-de- 2021-301562186. Acesso em: 05 jan. 2023. BRASIL. Ministério Público Federal – Procuradoria da República no Estado da Bahia. Ação Civil Pública nº 1075023-89.2022.4.01.3300. 2022. Disponível em: https://www.mpf.mp.br/ba/sala-de-imprensa/docs/ACPSalvador.PDF. Acesso em: 12 dez. 2022. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Acórdão ADI n°. 3239-DF. Brasília. 2019. Disponível em https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=749028916. Acesso em 10 jan.de 2023. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Acórdão da Medida Cautelar na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 742 Distrito Federal. Relator: Min. Marco Aurélio. Redator do Acórdão: Min. Edson Fachin. Plenário. Julgamento: 24.02.2021. Disponível em: https://portal.stf.jus.br/servicos/dje/listarDiarioJustica.asp?tipoPesquisaDJ=AP&class e=ADPF%20&numero=742#. Acesso em: 15 set. 2022. BRASIL. Lei nº 14.535, de 17 de janeiro 2023. Estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro. 2023. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 17 jan. 2023. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/Lei/L14535.htm. Acesso em: 11 fev. 2023. 137 CABRAL, Paulo Eduardo. O negro na Constituição de 1824. Revista de Informação Legislativa, Brasília, v.11, nº 41, p. 127-164, jan./mar. de 1974. CANDIDO, Antônio. O direito à literatura. In: LIMA, Aldo (Org.) O direito à literatura. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2012. CANOTILHO, J. J. Gomes. “Brancosos” e interconstitucionalidade: itinerários dos discursos sobre a historicidade constitucional. Coimbra: Almedina, 2005. CARVALHO NETTO, Menelick de. A tensão entre memória e esquecimento nos 30 anos da Constituição de 1988. In: OLIVEIRA, M. et al. (Org.). 1988-2018: o que constituímos? Homenagem a Menelick de Carvalho Netto nos 30 anos da Constituição de 1988. Belo Horizonte: Conhecimento, 2019. CARVALHO NETTO, Menelick de; SCOTTI, Guilherme. Os direitos fundamentais e a (in)certeza do direito: a produtividade das tensões principiológicas e a superação do sistema de regras. Belo Horizonte: Fórum, 2011. CARVALHO, Afrânio de. Instituições de direito privado. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1980. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 11. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. CASTRO-GÓMEZ, Santiago. El lado oscuro de la “época clásica”: filosofía, ilustración y colonialidad en el siglo XVIII. In: CHUKWUDI, Eze; HENRY, Paget; CASTRO-GÓMEZ, Santiago; MIGNOLO, Walter. El color de la razón: racismo epistemológico y razón imperial.2. ed. Buenos Aires: Del Signo, 2014. CHUKWUDI, Eze; HENRY, Paget; CASTRO-GOMES, Santiago; MIGNOLO, Walter. El color de la razón: racismo epistemológico y razón imperial. Buenos Aires: Del Signo, 2014. CATTONI DE OLIVEIRA, Marcelo Andrade. Teoria da constituição. 3. ed. Belo Horizonte: Conhecimento, 2022. E-book. CHALHOUB, Sidney. Machado de Assis, historiador. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. COELHO, Daniele Maia Teixeira. Dicotomia, natureza e cultura na proteção do patrimônio cultural brasileiro. Belo Horizonte: Dialética, 2021. E-book. COMERFORD, John. Onde está a “comunidade”? Conversas, expectativas morais e mobilidade em configurações entre o “rural” e o “urbano”. Ruris, Campinas, v. 8, n. 2, p. 7-29, 2015. Disponível em: https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ruris/article/view/1986. Acesso em: 05 mar. 2023. 138 COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBO DO ESTADO DA BAHIA. Carta aberta: Garantia dos Direitos Territoriais das Comunidades Remanescentes de Quilombo do Estado da Bahia. Salvador, 2020. Disponível em: https://observabaia.ufba.br/wp-content/uploads/CARTA-ABERTA-QUILOMBOLABAHIA- 2020-FINAL.pdf. Acesso em: 24 maio 2022. CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS. Recomendação nº 16, de 13 de novembro de 2020. Recomenda a retomada da execução da Política Nacional de Reforma Agrária, dos processos de regularização fundiária dos territórios quilombolas e dos processos de regularização fundiária de áreas públicas federais. Brasília: CNDH, 2020. COMISSÃO PRÓ-ÍNDIO DE SÃO PAULO. Terras de quilombo: balanço 2009. 2009. Disponível em: https://cpisp.org.br/wpcontent/ uploads/2016/12/CPISP_pdf_Balanco2009.pdf. Acesso em: 04 fev. 2023. DUARTE, Evandro Piza; CARVALHO NETTO; Menelick de. Prefácio. In: QUEIROZ, Marcos. Constitucionalismo brasileiro e o Atlântico Negro: a experiência constituinte de 1823 diante da Revolução Haitiana. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2021. DUSSEL, Enrique. 1492: el encubrimiento del Outro: hacia el origem del “mito de la Modernidad. La Paz: Plural Editores, Faculdad de Humanidades y Ciencias de la Educación, UMSA, 1994. DUSSEL, Enrique. Europa, modernidade e eurocentrismo. Buenos Aires: Clacso – Consejo Latino Americano de Ciencias Sociales, 2005. DUSSEL, Enrique. Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da filosofia da libertação. Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 51–73, jan. 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/se/a/wcP4VWBVw6QNbvq8TngggQk. Acesso em: 04 mar. 2023. ESCOBAR, Arturo. En el trasfondo de nuestra cultura: la tradición racionalista y el problema del dualismo ontológico. Tabula Rasa, Bogotá, n. 18, p. 15-42, 2013. Disponível em: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794- 24892013000100001&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 02 mar. 2023. EVARISTO, Conceição. Becos da memória. Rio de Janeiro, Pallas, 2018. E-book. FANON, Frantz. Os condenados da terra. Tradução de José Laurênio de Melo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968. FERLINI, Vera Lúcia A. Pobres do Açúcar: estrutura produtiva e relações de poder no Nordeste colonial. In: SZMRECSÁNYI, Tamás (Org.). História econômica do período colonial. 2 ed. rev. São Paulo: EDUSP/HUCITEC/Imprensa Oficial, 2002, p. 21-34. FERLINI, Vera Lúcia A. Terra, trabalho e poder: o mundo dos engenhos no nordeste colonial. Bauru: EDUSC, 2003. 139 FIABANI, A. Os novos quilombos: luta pela terra e afirmação étnica no Brasil [1988-2008]. 2008. Tese (Doutorado em História) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, São Leopoldo, 2008. FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz. Mapa de Conflitos Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2023. Disponível em: http://mapadeconflitos.ensp.fiocruz.br. Acesso em: 28 fev. 2023. FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975- 1976). Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005. FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro, Edições Graal, 1988. FREITAS, Décio. O escravismo brasileiro. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia de São Lourenço de Brindes, 1980. FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1933. FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES. Tabela CRQ completa certificadas. 22 ago. 2022. Disponível em: https://www.palmares.gov.br/wpcontent/ uploads/2015/07/tabela-crq-completa-certificadas-22-08-2022.xlsx. Acesso em: 25 mai. 2023. GAGNEBIN, Jeanne Marie. Limiar, aura e rememoração: ensaios sobre Walter Benjamin. São Paulo: Editora 34, 2014. GARGARELLA, Roberto. Constitución e democracia. In: ALBANESE, Susana et al. (Orgs.). Derecho constitucional. Buenos Aires: Universidad, 2004. GARGARELLA, Roberto. El derecho de resistencia en situaciones de carencia extrema. Astrolábio - Revista Internacional de Filosofia, a. 2007, n. 4, p. 1-28. GILROY, Paul. O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo: Ed. 34; Rio de Janeiro: Universidade Candido Mendes, Centro de Estudos Afroasiáticos, 2001. GLISSANT, Édouard. Poétique de la relation. Paris: Gallimard, 1990. GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação, v. 16, n. 47, p. 333–361, maio 2011. GOMES, Flávio dos Santos. Histórias de quilombolas: mocambos e comunidades de senzalas no Rio de Janeiro, século XIX. Ed. rev. e amp. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. 140 GOMES, Flávio dos Santos. Mocambos e quilombos: uma história do campesinato negro do Brasil. 1. ed. São Paulo: Claro Enigma, 2022. GOMES, Rodrigo Portela. Constitucionalismo e quilombos: famílias negras no enfrentamento ao racismo de Estado. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2020. GONÇALVES FILHO, José Moura. A invisibilidade pública. In: COSTA, Fernando Braga da. Homens invisíveis: relatos de uma humilhação social. São Paulo: Globo, 2004. GROSFOGUEL, Ramón. La descolonización de la economía política y los estudios postcoloniales: transmodernidad, pensamiento fronterizo y colonialidad global. Tabula Rasa, Bogotá, n. 4, p. 17-48, 2006. Disponível em: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1794- 24892006000100002&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 13 abr. 2023. GROSFOGUEL, Ramón. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 25-49, jan. 2016. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-69922016000100003. Acesso em: 23 jun. 2022. GUIMARÃES, Antonio Sérgio. Acesso de negros às universidades públicas. Cadernos de Pesquisa, 2003, n.118, p. 247-268. GUIMARÃES, Carlos Magno. Uma negação da ordem escravista. Quilombos em Minas Gerais no século XVIII. São Paulo: Ícone, 1988. GUSMÃO, Neusa Maria Mendes de. Da antropologia e do direito: impasses da questão negra no campo. Palmares em Revista, Brasília, n. 1, 1996. HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007. HAESBAERT, R. Território e descolonialidade: sobre o giro (multi) territorial/de(s)colonial na América Latina. 1. ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO; Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2021. E-book. HAMILTON, Charles; TURE, Kwame. Black power: the politics of liberation in America. New York: Vintage Books, 1992. E-book. HEGEL, Georg. Filosofia da História. 2. ed. Brasília: Editora UnB, 2008. HOOKER, Juliet. Inclusão indígena e exclusão dos afro-descendentes na América Latina. Tempo Social, São Paulo, v. 18, n. 2, p. 89-111, nov. 2006. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12516. Acesso em: 06 dez. 2022. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Base de Informações Geográficas e Estatísticas sobre os indígenas e quilombolas para 141 enfrentamento à Covid-19. Notas Técnicas, volume especial. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em: https://geoftp.ibge.gov.br/organizacao_do_territorio/tipologias_do_territorio/base_de_ informacoes_sobre_os_povos_indigenas_e_quilombolas/indigenas_e_quilombolas_ 2019/Notas_Tecnicas_Base_indigenas_e_quilombolas_20200520.pdf. Acesso em: 11 jan. 2023. JACCOUD, Luciana. Racismo e República: o debate sobre o branqueamento e a discriminação racial no Brasil. In: THEODORO, Mário (Org.). As políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil: 120 anos após a abolição. Brasília: IPEA, 2008. JOBIM, Marcelo Barros. Constitucionalismo decolonial: a questão da autonomia quilombola no Brasil. São Paulo: Dialética, 2022. JUCÁ, Joselice. A questão abolicionista na visão de André Rebouças. Cadernos de Estudos Sociais da Fundação Joaquim Nabuco, Recife, v. 4, n. 2, jul./dez. 1988, p. 207-218. KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação: episódios de racismo cotidiano, Tradução de Jess Oliveira, Rio de Janeiro: Cobogó, 2019. KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Editora da Unicamp, 1996. LEAL, Vitor Nunes. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil. 2. ed. São Paulo: Alfa-Ômega, 1977. LEITE, Ilka Boaventura. O projeto político quilombola: desafios, conquistas e impasses atuais. Revista Estudos Feministas, v. 16, n. 3, 2008. LIMA, Henrique Espada. Sob o domínio da precariedade: escravidão e os significados da liberdade de trabalho no século XIX. Topoi, Rio de Janeiro, v. 6, n. 11, 2005. LOBATO, Alícia. Bolsonaro trava titulações de terras quilombolas. Amazônia Real, 09 mar. 2022. Disponível em: https://amazoniareal.com.br/bolsonaro-trava-titulacoesterrasquilombolas. Acesso em: 15 mai. 2023. LÓPEZ, Laura Cecília. Movimentos afro-latino-americanos: unidos pela diáspora e contra a opressão (Entrevista). Revista Instituto Humanitas Unisinos, n. 477, p. 56-62, 16 nov. 2015. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/549313- movimentos-afro-latino-americanosunidos-pela-diaspora-e-contra-a-opressaoentrevista- especial-com-laura-cecilia-lopez. Acesso em: 18 fev. 2023. LÖWY, Michael. Walter Benjamin: aviso de incêndio: uma leitura das teses “Sobre o conceito de história”. Tradução de Wanda Nogueira Brant, [tradução das teses] Jeanne Marie Gagnebin, Marcos Lutz Muller. São Paulo: Boitempo, 2005. 142 MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFÓGUEL, Ramon (Orgs.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007. MARÉS, Carlos F. A constitucionalidade do direito quilombola. In: GEDIEL, José Antônio Peres Gediel et al. (Orgs.). Direitos em conflito: movimentos sociais, resistência e casos judicializados. Curitiba: Kairós, 2015. MARTINS, José de Souza. O cativeiro da terra. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 1990. MATE, Reyes. Meia-noite na história: comentários às teses de Walter Benjamin Sobre o conceito de história. Porto Alegre: Editora Unisinos, 2011. MATTOS, Ricardo. O processo de criação de Torto Arado: o agente público, o cientista e o escritor. Rotura – Revista de Comunicação, Cultura e Artes, n. 2, p. 49-57, 28 set. 2021. MAUÉS, Antônio. Constituição e desigualdade: direito de propriedade e reforma agrária no Brasil. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 115, p. 191–224, jan. 2022. MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Tradução de Marta Lança. Lisboa: Antígona, 2014. MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. Tradução de Renata Santini. São Paulo: n-1 edições, 2018. MBITI, John S. African Religions and Philosophy. London: Heinemann, 1985. MIGNOLO, Walter. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005. MIGNOLO, Walter. Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. MIGNOLO, Walter; TLOSTANOVA, Madina. Theorizing from the Borders: Shifting to Geo- and Body-Politics of Knowledge. European Journal of Social Theory, v. 9, n. 2, p. 205-221, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1177/1368431006063333. Acesso em: 05 mar. 2023. MORAIS, J. L. B. de; MOREIRA, N. C. Constitucionalismo, Estado de direito e a invisibilidade social que "teima" em continuar. Revista de Direitos e Garantias Fundamentais, [S.l.], v. 20, n. 3, p. 11–30, 2019. Disponível em: https://sisbib.emnuvens.com.br/direitosegarantias/article/view/1798. Acesso em: 27 fev. 2023. 143 MOREIRA, Nelson Camatta. Constitucionalismo dirigente no Brasil: em busca das promessas descumpridas. Revista de Direitos e Garantias Fundamentais, [S.l.], n. 3, p. 87-128, 2008. Disponível em: https://sisbib.emnuvens.com.br/direitosegarantias/article/view/54. Acesso em: 30 jan. 2023. MOREIRA, Nelson Camatta. Fundamentos de uma teoria da constituição dirigente. Florianópolis: Conceito Editorial, 2010. MOREIRA, Nelson Camatta; DE PAULA, Rodrigo Francisco. História crítica do constitucionalismo. 1. ed. São Paulo: Tirant lo Blanch, 2020. MOREIRA, Nelson Camatta; LORENZONI, Lara Ferreira. Pandemia, biopolítica, necropolítica e crise do estado democrático de direito no Brasil. Revista de Direito Brasileira, [S.l.], v. 32, n. 12, p. 69-86, fev. 2023. Disponível em: https://www.indexlaw.org/index.php/rdb/article/view/7213/6473. Acesso em: 01 jun. 2023. MOREIRA, Nelson Camatta; GOMES, Raoni Vieira. O julgamento da ADPF 153 pelo STF à luz da filosofia da memória política: narrar os fatos, juntar os trapos e lembrar para não esquecer. Revista Brasileira de Estudos Políticos, n. 119, p. 363-396, jul./dez. 2019. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbep/article/view/17568. Acesso em: 02 jun. 2023. MOTA, M. S. Sesmarias e propriedade titulada da terra: o individualismo agrário na América portuguesa. Sæculum – Revista de História, [S.l.], n. 26, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/srh/article/view/15031. Acesso em: 05 ago. 2022. MOURA, Clóvis. A quilombagem como expressão de protesto radical. In: MOURA, Clóvis (Org.). Os quilombos na dinâmica social do Brasil. Maceió: Edufal, 2001. MOURA, Clóvis. O negro: de bom escravo a mau cidadão? Rio de Janeiro: Conquista, 1977. MOURA, Clóvis. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo, Editora Ática, 1988a. MOURA, Clóvis. Rebeliões da senzala. 4. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988b. MUNIZ, K. da S. Sobre política no campo linguístico e o discurso da miscigenação no Brasil: ciência e política de identificação. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) – ABPN, v. 7, p. 45-64, 2015. Disponível em: http://abpnrevista.org.br/revista/index.php/revistaabpn1/article/view/70. Acesso em: 07 ago. 2022. NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro, processo de um racismo mascarado. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1978. 144 NASCIMENTO, Abdias. O quilombismo: documentos de uma militância Panafricanista. Petrópolis: Ed. Vozes, 1980. NASCIMENTO, Abdias do. O negro revoltado. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. NASCIMENTO, Beatriz. Beatriz Nascimento, quilombola e intelectual: Possibilidades nos dias da destruição. Filhos da África, 2018. NEVES, Marcelo. Entre subintegração e sobreintegração: a cidadania inexistente. Dados – Revista de Ciências Sociais, v. 37, p. 253-275, 1994. NOZOE, Nelson Hideiki. Sesmarias e apossamento de terras no Brasil colônia. Economia, v. 7, n. 3, p. 587-605, 2006. PAULO NETTO, J. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 2007. PEDREIRA, Pedro Tomás. Os quilombos baianos. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 24, n. 4, p. 79-93, out. 1962. PERAFÁN, Mireya Eugenia Valencia; OLIVEIRA, Humberto. Território e Identidade. Coleção Política e Gestão Culturais. Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. P55 Edições: Salvador, BA, 2013. PINN, Maria Lídia de Godoy. Tem-se que se tornar visível, porque o rosto de um é o reflexo do outro, o corpo de um é o reflexo do outro: Maria Beatriz Nascimento e a reescrita da história do Brasil. 2021. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2021. PIRES BRITO, S. B.; BRAGA, I. O.; CUNHA, C. C.; PALÁCIO, M. A. V.; TAKENAMI, I. Pandemia da COVID-19: o maior desafio do século XXI. Vigil Sanit Debate, Rio de Janeiro, “Rio de Janeiro, Brasil”, v. 8, n. 2, p. 54–63, 2020. Disponível em: https://visaemdebate.incqs.fiocruz.br/index.php/visaemdebate/article/view/1531. Acesso em: 23 jun. 2023. OLIVEIRA, David Eduardo de. Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da educação brasileira. Curitiba: Editora Gráfica Popular, 2007. POLLAK, Michael. Memória e identidade social. Estudos históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 200-212, 1992. POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos históricos, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p.3-15, 1989. PORTO, Marcelo Firpo; PACHECO, Tania; LEROY, Jean Pierre. Injustiça ambiental e saúde no Brasil: o mapa de conflitos. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2013. E-book. 145 QUEIROZ, Marcos. Constitucionalismo brasileiro e o Atlântico Negro: a experiência constituinte de 1823 diante da Revolução Haitiana. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2021. QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. In: LANDER, Edgardo (Org.). Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005. RATTS, Alex. Eu sou Atlântica: Sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial, 2006. REDIKER, Marcus. O navio negreiro. Uma história humana. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. REIS, J. J. Quilombos e revoltas escravas no Brasil. Revista USP, [S.l.], n. 28, p. 14- 39, 1996. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/28362. Acesso em: 24 fev. 2023. REYES MATE, M. Meia noite na história: comentários às teses de Walter Benjamin Sobre o conceito de história. São Leopoldo, RS: Editora Unisinos, 2011. RICOEUR, Paul. La mémoire, l’histoire, l’oubli. Paris: Éditions du Seil, 2000. RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa: tomo I. Campinas: Papirus, 1994. RICOEUR, Paul. Tempo e Narrativa: tomo III. Tradução de Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Papirus, 1997. RIOS, Ana Maria; MATTOS, Hebe Maria. O pós-abolição como problema histórico: balanços e perspectivas. Topoi, Rio de Janeiro, v. 5, n. 8, p. 170–198, jan. 2004. RODRIGUES, Bruno de Oliveira. E a titulação dos quilombos como fica? O orçamento quilombola e “necropotência” do “Programa Titula Brasil”. Novos Rumos Sociológicos, v. 10, n. 17, p. 70-111, 2022. RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. 6. ed. São Paulo: Editora da Universidade de Brasília, 1982. RODRÍGUEZ MAGDA, Rosa Maria. Transmodernidad: la globalización como totalidad transmoderna. Revista Observaciones Filosóficas, n. 4, 2007. Disponível em: http://www.observacionesfilosoficas.net/latransmodernidadlaglo.html. Acesso em: 08 mar. 2023. RUBIO, David Sánchez. Direitos humanos instituintes. Tradução de Bruna N. M. de Andrade e Leonam Lucas Nogueira Cunha. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2022. SÁ, Andrea Alves de. Levantados do chão: territórios tradicionais e o direito brasileiro. São Paulo: Dialética, 2022. E-book. 146 SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, quilombos: modos e significados. Brasília: INCTI/UnB, 2015. SANTOS, Fernando Nascimento dos. Bolsonaro x quilombolas: racismo recreativo e institucional e a invisibilidade do insulto moral. Revista Liberdades, n. 27, jan./jun. 2019. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. São Paulo: Record, 2000. SANTOS, Milton. O dinheiro e o território. In: SANTOS, Milton et al. Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: Edusp, 2007. SAÚDE, Organização Pan-Americana da; BRASIL, Organização Mundial da Saúde. OMS afirma que COVID-19 é agora caracterizada como pandemia. 2020. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:covi d19&Itemid=875. Acesso em: 15 jan. 2022. SCHMITT, Alessandra; TURATTI, Maria Cecília Manzoli; CARVALHO, Maria Celina Pereira de. A atualização do conceito de quilombo: identidade e território nas definições teóricas. Ambiente & Sociedade [online], n. 10, p. 129-136, 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1414-753X2002000100008. Acesso em: 28 jul. 2022. SCHRAMM, Franciele Petry. No atual ritmo, Brasil levará mil anos para titular todas as comunidades quilombolas. Terra de Direitos, 12 fev. 2019. Disponível em: https://terradedireitos.org.br/noticias/noticias/no-atual-ritmo-brasil-levara-mil-anospara- titular-todas-as-comunidades-quilombolas/23023. Acesso em: 18 abr. 2023. SELIGMANN-SILVA, Márcio. Prefácio. In: FELMAN, Shoshana. O inconsciente jurídico: julgamentos e traumas no século XX. São Paulo: EDIPRO, 2014. SENADO FEDERAL. Sistema SIGA Brasil. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/orcamento/sigabrasil. Acesso em: 08 fev. 2023. SENNA, R.; AGUIAR, I. Jarê: instalação africana na Chapada Diamantina. AfroÁsia, Salvador, n. 13, 1980. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/20811. Acesso em: 11 fev. 2023. SILVA, Alcione Ferreira. Concentração fundiária, quilombos e quilombolas: faces de uma abolição inacabada. Revista Katálysis, v. 24, n. 3, pp. 554-563, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-0259.2021.e79758. Acesso em: 03 ago. 2022. 147 SILVA, Ligia Osório. Terras devolutas e latifúndio: efeitos da lei de 1850. Campinas: Unicamp, 1996. SILVA, Ligia Osório. As leis agrárias e o latifúndio improdutivo. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 11, n. 2, p. 15-25, 1997. SILVA, Marcelo Gonçalves da. A titulação das terras das comunidades tradicionais quilombolas no Brasil: análise da atuação do Estado. 2017. Tese (Doutorado em Geografia Humana) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. doi:10.11606/T.8.2018.tde- 09042018-155054. Acesso em: 03 abr. 2023. SILVA, Eduardo Faria; PONTES, Daniele Regina; MILANO, Giovanna Bonilha. Terras quilombolas no Brasil: das técnicas de dominação colonial ao reconhecimento democrático-constitucional. Revista Brasileira de Sociologia do Direito, v. 4, n. 2, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.21910/rbsd.v4n2.2017.139. Acesso em: 22 mar. 2023. SOGBOSSI, Hyppolyte Brice. Contribuição ao estudo da cosmologia e do ritual entre os Jeje no Brasil: Bahia e Maranhão. Tese (Doutorado em Antropologia) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004. SOUSA, Maria Sueli Rodrigues de. Prefácio. In: GOMES, Rodrigo Portela. Constitucionalismo e quilombos: famílias negras no enfrentamento ao racismo de estado. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2020. SOUSA, Maria Sueli Rodrigues; SILVA, Mairton Celestino. Dossiê Esperança Garcia: símbolo de resistência na luta pelo direito. Teresina: EDUFPI, 2017. SPIVAK, Gayatri C. Pode o subalterno falar?. Tradução de Sandra Regina Goulart Almeida et al. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. TEIXEIRA, Tadeu Gomes; SAMPAIO, Camila Alves Machado. Análise orçamentária do Programa Brasil Quilombola no Brasil e no Maranhão: o ocaso de uma política pública. Revista de Administração Pública, v. 53, n. 2, p. 461-480, mar. 2019. TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Tradução de Caio Meira. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009. TURINI, Leide Alvarenga. A crítica da história linear e da ideia de progresso: um diálogo com Walter Benjamin e Edward Thompson. Educação e Filosofia, São Paulo, v. 18, n. 35/36, p. 93-125, jan. 2004. VARELLA, Guilherme. Plano Nacional de Cultura: direito e políticas culturais no Brasil. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2014. VIANA FILHO, Luiz. O negro na Bahia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1946. VIEIRA JUNIOR, Itamar. Torto Arado. São Paulo: Todavia, 2019. 148 VIEIRA JUNIOR, Itamar. Uma história de amor pela terra: o fenômeno literário de Torto Arado. [Entrevista cedida a] Natália Souza Noro e Maria Aparecida Gonçalves. Via Atlântica, São Paulo, n. 41, p. 530-559, jun. 2022. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/download/188769/183643. Acesso em: 10 jan. 2023. VILA NOVA, A.; SANTOS, E. A. dos. Mulheres negras: histórias de resistência, de coragem, de superação e sua difícil trajetória de vida na sociedade brasileira. Duque de Caxias: Espaço Científico Livre Projetos Editoriais, 2013. VILAS-BÔAS, Renata Malta. Ações afirmativas e o princípio da igualdade. Rio de Janeiro: América Jurídica, 2003. WALSH, Catherine. Shifting the geopolitics of critical knowledge: decolonial thought and cultural studies ‘others’ in the Andes. Cultural Studies, v. 21, 2007. DOI: 10.1080/09502380601162530 WHITROW, G. J. O tempo na história: concepções do tempo da pré-história aos nossos dias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Ed. 1993. WOLKMER, Antonio Carlos. História do direito no Brasil. 4. ed. rev. com alterações. Rio de Janeiro: Forense, 2007. WOLKMER, Antonio Carlos. Pluralismo jurídico: fundamentos de uma nova cultura no direito. 3. ed. Revista e atualizada. São Paulo: Alfa Ômega, 2001. ZAMORA, Jorge Antônio. Tiempo, memoria e interrupcion revolucionaria: sobre la actualidad de W. Benjamin. In: ASSY, Bethania; MELO, Carolina de Campos et al. (Coords.). Direitos humanos: justiça, verdade e memória. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011. ZANARDI, Paula; CASTILHO, André. Memórias das cantigas do Jarê. Lençóis: Fundação Pedro Calmon, 2021. E-book. ZIGONI, Carmela. Orçamento Público voltado para as comunidades quilombolas no contexto da pandemia Covid-19. Brasília: INESC, 2020. Disponível em: https://www.inesc.org.br/wpcontent/ uploads/2020/09/NT_Orcamento-Quilombolas_SET2020.pdf. Acesso em: 23 fev. 2023. ZIGONI, Carmela. Regularização fundiária quilombola: série histórica orçamento - 2014 a 2022. Brasília: INESC, 2022. Disponível em: https://www.inesc.org.br/wpcontent/ uploads/2022/10/Orcamento-Regularizacao-Fundiaria-Quilombola_2014-a- 2023.pdf. Acesso em: 23 jan. 2023. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Quilombo | pt_BR |
dc.subject | Direitos fundamentais | pt_BR |
dc.subject | Constitucionalismo brasileiro | pt_BR |
dc.subject | Memória | pt_BR |
dc.subject | Territorialidade | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Direito | pt_BR |
dc.title | Torto arado e corpo curvado: por um constitucionalismo costurado à terra como condição de efetividade do direito fundamental ao território quilombola | pt_BR |
dc.title.alternative | Crooked plow and curved body: for a constitutionalism sewn to the land as a condition for the effectiveness of the fundamental right to quilombola territory | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
Appears in Collections: | Dissertações |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
Júlio Tácio Andrade Lopes de Oliveira.pdf | 2.27 MB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.